Hospital Rio Doce deixará de atender gestantes a partir de sexta-feira, e população reage com indignação

Hospital Rio Doce deixará de atender gestantes a partir de sexta-feira, e população reage com indignação

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Por Lucas Andrade.

Uma notícia revoltante abalou Linhares nesta semana: a partir da próxima sexta-feira (04/10), o Hospital Rio Doce não atenderá mais gestantes, deixando centenas de mães sem assistência em um dos momentos mais importantes e delicados da vida.

A decisão caiu como uma bomba sobre a população, que já sofre com a carência de serviços de saúde. O hospital era referência no atendimento de partos na região e a medida é vista como um verdadeiro retrocesso. “É um absurdo! Como uma cidade do porte de Linhares pode ficar sem esse tipo de atendimento?”, questionam moradores indignados.

Sem o suporte do Rio Doce, as gestantes precisarão recorrer a outros hospitais, aumentando a lotação das unidades já sobrecarregadas e colocando em risco tanto mães quanto bebês. O temor é que a cidade enfrente cenas de desespero, como mulheres dando à luz em condições precárias, por falta de leito e atendimento adequado.

A população cobra explicações urgentes e soluções imediatas das autoridades. Não é aceitável que em pleno 2025, em uma cidade em crescimento, mães e crianças sejam tratadas com descaso. O direito à saúde é garantido pela Constituição, e deixar as gestantes desassistidas é uma violação grave e inadmissível.

O clima é de revolta e preocupação. Organizações populares já se mobilizam e pedem uma resposta rápida da Prefeitura, do Governo do Estado e da própria direção do hospital. A pergunta que não quer calar é: quem vai assumir a responsabilidade por essas mães e seus filhos?

Diante da gravidade da situação, o vereador Jaguará da Saúde, conhecido por sua luta incansável pela saúde do município, emitiu uma nota de esclarecimento afirmando que já está acompanhando de perto o caso e cobrando soluções das autoridades competentes. Segundo o parlamentar, a prioridade deve ser garantir que nenhuma mãe e nenhum bebê fiquem desamparados.

A cidade aguarda, ansiosa e indignada, uma solução para que vidas não sejam colocadas em risco pela falta de planejamento e respeito com a população.