Escândalo em Linhares: vídeo mostra funcionária de hotelzinho maltratando crianças com pistola de água
Um vídeo que circula nas redes sociais desde esta quarta-feira (3) causou indignação em Linhares, no Norte do Espírito Santo. As imagens mostram uma funcionária de um hotelzinho, localizado no bairro Palmital, acordando crianças de forma violenta, utilizando uma pistola de água, batendo nas portas e gritando alto.
A cena, gravada e divulgada, rapidamente viralizou entre moradores e chegou ao conhecimento da imprensa local e do Conselho Tutelar.
A repercussão
Pais e responsáveis demonstraram revolta diante do episódio, classificando a atitude como um ato de desrespeito e maus-tratos contra as crianças. “É inadmissível entregar nossos filhos para serem cuidados e ver que eles passam por esse tipo de situação”, afirmou uma mãe que pediu para não ser identificada.
O caso também movimentou as redes sociais, onde usuários cobraram medidas imediatas das autoridades competentes.
Posição do hotelzinho
Após a divulgação do vídeo, a administração do hotelzinho publicou um story no Instagram, afirmando não ter conhecimento prévio da conduta da funcionária e garantindo que tomará providências internas para responsabilizá-la.
Ação do Conselho Tutelar
O Conselho Tutelar de Linhares confirmou que recebeu o vídeo e informou que uma reunião será realizada para definir os encaminhamentos necessários. O órgão deve analisar se houve configuração de maus-tratos e, em caso positivo, acionar a Justiça e a Polícia Civil.
Polícia Civil acionada
A Polícia Civil também foi comunicada sobre o caso. Até o momento, não houve posicionamento oficial, mas a corporação deve apurar os fatos para verificar a ocorrência de crime contra crianças.
Próximos passos
O episódio segue em investigação. Enquanto isso, famílias e moradores da região pedem mais fiscalização em instituições que recebem crianças, cobrando maior responsabilidade e preparo dos profissionais.
O caso é mais um alerta para a necessidade de acompanhamento rigoroso por parte das autoridades e da sociedade civil, a fim de garantir a proteção integral das crianças, como determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).